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montesclaros.com - Ano 25 - terça-feira, 7 de maio de 2024
 

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Mensagem: Serra da Sapucaia e sua drenagem superficial. – Diante da preocupação da comunidade ambientalista não poderia deixar de externar as minhas opiniões, sendo montesclarense saudosista de todos os córregos de que drenam para o Rio Vieira que no pretérito foram áreas de lazer para a criançada; tanto para pesca ou natação roceira; inclusive no poço 21 e na lajinha da calha do Vieiras. Relembro. Em 1972 não existiam os bairros Augusta Mota, Morada do Sol, Morada da serra. Os iniciantes Ibituruna e Morada do parque ainda sem asfaltos sofreram com uma enchente que tomou todas as várzeas ao longo do Vieiras, foi uma festa para todos parecia um Mar, e, diante da ignorância do perigo a molecada faziam suas estripulias nas correntes fluviais.Para a natureza não tem permeabilidade ou impermeabilidade 1972 é um exemplo. Voltando a atualidade. Concordo com a preocupação de muitos, mas, os canais abertos da drenagem urbana de Montes Claros foram na época foram calculados através do coeficiente de rugosidade de `Manning`, é um parâmetro fundamental para descrição da vazão sobre uma superfície, um modelo hidrodinâmico que fornece informações relativas ao nível de água, vazão, declividade, rugosidade e a velocidade do escoamento em qualquer trecho. – Na época fui designado para acompanhar a construção do primeiros canais abertos (hoje muitos são Boullevar como as Av Sanitária e Flamariom Wanderley) com o objetivo de orientar os Engenheiros das existências de redes de água e esgoto, enfim, os canais foram dimensionados obedecendo os coeficientes. A drenagem urbana requer um programa sustentável ou um Plano de manejo de águas pluviais que acompanhe a evolução da drenagem e limite o impacto de transferência de inundação , podendo ser construídas galerias e tubulações pluviais; um exemplo: a drenagem construída no bairro Todos os Santos pelo saudoso Mário Ribeiro (Marão), acabou de vez o problema de inundação naquele bairro provocada pelo Rio Pai João. As dificuldades de “hoje” é a falta de conhecimento do controle de cheias pelos planejadores urbanos e da população; a desorganização no nível municipal sobre o controle de inundação e a pouca informação técnica sobre o assunto na sociedade civil. Com relação ao novo empreendimento comentado por muralistas; e para eu não comentar sem subsidio , fui ao local e concluir que: ele não está na parte frontal da serra, está fora da declividade restrita por lei, está num platô em área já antropizada ( pastagem), já existe uma comunidade próximo (palmito). Como conselheiro do COPAM, digo sempre; precisamos de dados hidrológicos, técnicos e científicos ( dados de vazão/ precipitação, hidrograma de área urbanizada e não urbanizada, avapotranspiração, infiltração, área da bacia e tempo de duração na coleta dos dados) do balanço hídrico para deferir ou indeferir um empreendimento. Uso esta política para não prejudicar outros empreendimentos similares; ser justo com todos. Muitos loteamentos e condomínios estão sendo projetados na bacia do Rio Vieiras, entre eles um no Anel Sul com 1200 casas onde todas ruas serão asfaltadas. O que podemos fazer é colocar condicionantes em todos empreendimentos que envolve Ruas e Avenidas, por exemplo: para cada lote uma arvore plantada, pavimento permeável, planos de infiltração e detenção, anuência do IEF e outras mais. Não lembro se existe um Plano Diretor para a Drenagem urbana em Montes claros, mas, temos que pensar que: - “a melhor drenagem é a que escoa o mais rapidamente possível a precipitação”. O crescimento urbano é inevitável e tem que ser sustentável ; precisamos adequar-lo com a realidade e jamais podemos inviabilizar-lo. ( José Ponciano Neto é representante da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária –ABES no COPAM-MN, Menbro da Associação Brasileira de Água Subterrânea- ABAS, da Comissão de Outorga do Comitê das Bacias Hidrográficas Jequitai e Pacui –SF-06, Conselheiro do Conselho Consultivo do Parque Lapa Grande e Técnico em Meio Ambiente ).

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