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montesclaros.com - Ano 25 - quarta-feira, 24 de abril de 2024
 

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Mensagem: MONTES CLAROS E JOINVILE, BELO ESPETÁCULO. José Prates Não tenho o costume de estar sempre à televisão para assistir jogos de futebol, vôlei, basquete ou qualquer outro, salvo na copa do mundo quando a vitória do Brasil coloca-se como honra nacional, atingindo a todo mundo. Nada entendo desses esportes. Por isso, não posso discutir sobre quem jogou mal ou jogou bem. Assisto ao espetáculo e acho bonita a habilidade dos jogadores. Pra mim, é simplesmente um espetáculo de destreza com a bola. Hoje, porém, foi diferente. Amanheci ansioso que chegasse dez horas para ligar a televisão, sintonizar a Rede Globo e esperar que o time montesclarense de vôlei entrasse em campo para disputar com Joinvile, Santa Catarina, uma peleja do campeonato da superliga. Estava fazendo um trabalho no computador, mas, nove e meia larguei, desliguei a máquina e fui para a sala acomodar-me no sofá, esperando que começasse o jogo. Apareceram os jogadores A imagem do HDTV é perfeita e nos dá a impressão de estarmos na cena, mas, eu e Afra, minha esposa, não reconhecemos ninguém. Não podíamos reconhecer porque são garotos que nasceram muito depois de termos saído de lá, mas, ali , naquele momento, não importava que fosse ou não nossos conhecidos, o que nos importava é que estávamos vendo Montes Claros disputando uma posição de honra numa superliga nacional de voleibol e como não podia deixar de ser, a velha Praça de Esportes estava presente em nossa mente porque presente ela estava naquele time de jovens montesclarenses. Foi naquele pedaço de chão que tudo começou: foi ali que nasceu o esporte montesclarense que hoje é conhecido e respeitado no país inteiro. Quando ouvíamos o locutor esportivo dizer “ponto de Montes Claros” é como se estivéssemos ouvindo falar “ponto da velha Praça” que até ali levou nosso esporte, inexistente quando ela nasceu, mas, hoje conhecido e respeitado no cenário desportivo nacional. O nosso time perdeu, mas, perdeu de pé, inteiro, com brilho e com honra. A velha Praça está morrendo também de pé, inteira, com brilho e com honra. Morre sem a assistência dos que lhe deviam garantir a saúde porque o interesse pelo lucro financeiro superou o interesse pela história, na preservação do que é história. A Praça de esporte morre no abatedouro e será retalhada e vendida aos pedaços para alimentar a ganância de alguns insensíveis à história. Não é Montes Claros que sacrifica e retalha a velha Praça para vendê-la aos pedaços. São alguns carrascos insensíveis ao passado. .

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